O Variador e os seus componentes |
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O Variador:
A polia, chamada tecnicamente de Variador de velocidade ou, impropriamente, placa de tração, é um componente importantíssimo da transmissão no motor do scooter. Ele é colocado e fixado diretamente no virabrequim, preso através de guias dentadas sendo fixado bem firme com a própria porca. Praticamente, neste tipo de moto, funciona como um câmbio automático de automóvel. Além de funcionar como câmbio automático deve ser visto como uma parte de altíssima precisão sendo fabricado com materiais especiais de liga leve com silício. As partes que estão em contato com outras, são tratadas com uma têmpera de nikasil, além de funcionar como contrapeso calibrado do eixo principal do virabrequim. Um mínimo de desequilíbrio e os outros componentes mecânicos (rolamentos,virabrequim,biela, etc.) serão prejudicados, acabando com a vida útil de todo o motor. Por isso, cada polia é balanceada, embuchada com bronzina e tem o distanciamento do pino retificado e tratado com cromo, para evitar o mínimo atrito. Por essa razão, cada polia é projetada por engenheiros, utilizando-se instrumentos e maquinas eletrônicas de precisão computadorizada. Os materiais usados devem ser de primeira qualidade e devem resistir aos esforços e temperaturas elevadíssimas durante o funcionamento. É preciso entender que os materiais usados não são absolutamente feitos com alumínio comum e, tampouco, fabricados em casa, ou em qualquer oficina ou tornearia, sem um projeto específico e critérios técnicos. O equilíbrio obtido é o resultado de exaustivos testes de giros executados entre 100 e 10.000 giros por minuto e, no caso dos tipos, racing, até 16/18000 giros p/min! A maioria dos variadores trabalha à seco. Outros tipos mais antigos, com uma graxa especial. Os Roletes: Eles são praticamente as engrenagens do câmbio, fabricados com material especial de resina sintética muito resistente à altíssima temperatura. Uma mistura de teflon na resina ajuda o corrimento nas apropriadas canaletas sem prejudicar a função do mecanismo. Os roletes são 06 unidades colocadas para rolar na própria sede com uma pista inclinada semicurva bem calculada. Cada tipo de variador tem um conjunto de roletes apropriados específicos e calibrados pelo tamanho do diâmetro e pelo peso, medido em gramas e miligramas, estudados para uma melhor seqüência de câmbio-marcha usando a força centrifuga. Assim, o desempenho e a durabilidade de todos os componentes mecânicos estariam funcionando perfeitamente. Para manter o variador eficiente é bom verificar o estado dos roletes a cada 5mil Km. Junto com o controle das 03guias em resina plástica e da tampa. É recoemndável trocá-los quando começarem a perder o aspecto cilindrico. Produtos como estes, são o resultado de anos de estudos e testes em competiçoes, baseados nos progressos e avanços tecnológicos do mercado. |
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Molas de contraste |
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As molas são projetadas e fabricadas em aço especial e
liga de níquel, além de serem temperadas.
A mola de contraste é um outro ítem importante da transmissão variável. Existem vários tipos com a carga medida em Kg. e dividida por cores. Carga de 22, 27, 30, 32, 38 (Kg.) O fio destas molas é calculado com diagrama e projetado para cada tipo de motor específico. Não é uma mola comum, feita com um ferro qualquer. Ela mantém o relacionamento com o variador que transmite a tração do virabrequim, através da correia de transmissão que engata a embreagem centrifuga. Mantendo a correia esticada, provoca o movimento de fechamento da semipolia móvel montada no eixo do conjunto dos engrenagens da caixa de transmissão e conseqüentemente traciona a roda. Não sendo uma peça comum é preciso saber que neste tipo de motor qualquer pequeno detalhe influi no bom funcionamento, desempenho e durabilidade bem maior do que uma peca original. |
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Embreagem centrífuga racing (somente p. Aprilia-Yamaha) |
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Este tipo de embreagem é projetada para um alto desempenho. Fabricada
com material de liga leve e silício é também
endurecida com tratamento de níquel. Os patins são reguláveis
através de porcas e o retorno é garantido por 03 moletes
em aço temperado, para um funcionamento perfeito quando forem
fortemente solicitadas. Devido aos atritos, à temperatura é
elevada e os materiais são altamente solicitados. O material
dos patins não contem absesto. O assento da mola de contraste
permite que o retorno da semipolia móvel da embreagem reaja
de forma firme às solicitações violentas. Um
mecanismo perfeito para suportar o estressante trabalho sem prejudicar
o rendimento.
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Relação final alongada com dentes retos |
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O conjunto é fabricado com materiais especiais temperados e retificados
com a superfície endurecida com uma têmpera especial.
Os dentes tem uma superfície reta para permitir a imediata tração, sem falhas, mantendo a estrutura do metal perfeitamente intacta, com baixíssimo desgaste. A precisão e a qualidade dos materiais permitem que a potência seja bem distribuída também com o cálculo da relação Z, ou seja, o cálculo dos números de voltas do variador relacionado com as voltar da roda. Esta dupla de engrenagens é deslocada na caixa de transmissão e trabalham em banho de óleo. A durabilidade e o desempenho deste tipo de relação é bem maior do que uma frágil engrenagem com dentes em hélice. Quando a potência aumenta é necessário, além de uma alimentação maior, também de uma relação longa calculada para ter uma ótima força e uma ótima velocidade final. |
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Correia de transmissão trapezoidal em Kevlar (Dupont) |
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A correia é outra parte importante da transmissão. Ela
é a conexão entre o virabrequim, através da polia
do variador, e o sistema de fricção com o conjunto de
semipolia móvel e fixa junto a mola de contraste, transmitindo
o movimento de tração. Não é apenas uma
simples correia de borracha.
Praticamente a função dela é parecida a da corrente de transmissão de uma moto. Além disso contribui, conforme os giros do motor variam o diâmetro das polias. A dianteira vai aumentando de diâmetro e a traseira vai diminuindo conforme um especifico equilíbrio bem definido das escolhas do projetista de preparações racing ou tuning, conforme o tipo de competições, sejam na pista, arrancada, velocidade,etc.. ou conforme o gosto e as exigências pessoais. A correia é fabricada em Kevlar, um material sintético da Dupont, super resistente, elástico e, até hoje, o mais evoluído tecnologicamente. Além disso, no seu interior é colocada uma malha fios de aço que garantem uma elevadíssima durabilidade, baixa dilatação e grande resistência às solicitações, sejam elas de calor, atrito ou estiramento. Os dentes e o corpo inteiro desta correia são também reforçados por malha e cabos de nylon especiais. Uma excelente correia evita também o desgaste das polias e dos roletes do variador mantendo o conjunto inteiro da transmissão sempre em boa forma. |
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O Compensador universal de fluxo do combustível com câmara fixa. |
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Este sistema de alimentação foi projetado como regulador
do fluxo contínuo no carburador, através da torneira
automática no vácuo de muitas e avançadas motocicletas
e scooters. O conjunto de montagem apresenta um kit completo para
ser colocado corretamente. Funciona criando uma depressão e
absorvendo o ar que fica nos canos e no carburador, ajudando a puxar
constantemente o combustível na passagem repentina da baixa/alta
rotação e vice-versa, sem deixar que o carburador trabalhe
com excesso ou em falta, evitando nas retomadas o efeito de afogamento
mantendo constantemente regulado e limpo o giro.
Praticamente funciona como um pulmão de alimentação do carburador. A foto acima mostra os canos em Y no sistema de aspiração do vácuo numa scooter de competição. |
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Palhetas em carbono |
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No grupo de alimentação, comumente chamado pirâmide,
se encontram as palhetas. Geralmente são produzidas em aço
e funcionam como válvula de admissão da mistura combustível
. São montadas, geralmente, logo após o coletor de admissão,
onde está colocado o carburador e fixadas com parafusos.
Funcionando exatamente como uma válvula, conseqüentemente, o desgaste, trincos, ou imperfeições na retenção delas provocam defasagem e ineficiência no sistema, além de poder quebrar (as de aço) e entrar dento o motor provocando o travamento do pistão e dando muito prejuízo aos usuários. As palhetas de fibra de carbono evitam o problema de quebra e, sendo bem finas, ajudam a válvula no seu trabalho de abertura e vedação aliviando os problemas e aumentando a precisão no acesso do combustível mantendo constantemente sob controle o motor também em altíssima rotação, aumentando o rendimento e a durabilidade. É sempre bom verificar o estado e a vedação delas a cada período de manutenção. |
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Filtro de potência |
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O filtro é outro componente importante e indispensável
para o bom funcionamento do carburador.
Ajuda a alimentação, evita que a poeira entre no motor, alongando sua vida útil. É fabricado em aço inox para evitar as oxidações e pode ser colocado em qualquer carburador, conforme uma giglagem correta e apropriada. O elemento filtrante é protegido também por uma malha de aço inox e deve sempre ser mantido bem limpo. |
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CDI sem limitador de giros |
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O Esta central de ignição está programada através
de um microchip interno para alcançar o valor de faísca
acima de 12.000 giros (rpm.), garantindo uma faísca forte e
contínua sem paradas elétricas, devida a normal programação
de série. Garante a queima do combustível e evita a perda de giros durante o estresse de uma performance. Evita também que a vela sofra, a fim de evitar estragos e conseqüentemente uma perda de força. |
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